segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Amor Conjugal"

AMOR CONJUGAL

Nas poesias da vida, Poetas não existiram, que nos versos não erraram, que na rima, não mentiram.
Mas eu, não sou um Poeta, sou poesia, discreta, de uma “Canção Imortal”. Canção escrita por DEUS, onde a MELODIA é você e a POESIA sou eu, uma VERDADE FATAL.
E tudo que pronuncio, é tudo que você canta. Por isso, as dores da vida, a nenhum de nós dois espanta. Se há algum desafino, a culpa é da natureza. É ela que, as vezes, oculta, um pouco, da nossa beleza.
Mas que a MÚSICA é bonita, os ouvintes que o diga. A LETRA, também, é simpática( embora, um pouco, antiga ).
Sou de origem Judaica, da Tribo de Benjamim”. Confesso que foi difícil achar MÚSICA para mim. Creio que és “Canção da Harpa de Davi, o Rei”. Suave é o teu Canto, és tudo que desejei.
Sem você, sou POESIA tristonha e abandonada; sem mim, sua MELODIA é fria e desafinada. Mas, juntos, somos a Glória de uma Vitória, alcançada.
Tentei aprender tua MÚSICA, para ver se vivo sem ti, Sei que já lestes os meus VERSOS, tentando os emitir. Mas nada substitui tua linda MELODIA. E, nunca, decorarás minha simples POESIA.
Portanto, não adianta corrermos para outro caminho; nenhum de nós dois conseguirá vencer, na vida, sozinho. Tua MÚSICA é o meu AR, minha LETRA é o teu PÃO; e se eu não respirar, e se você não comer, morrerá NOSSA CANÇÃO.
Se eu fosse um Poeta, um dia faleceria. Se você fosse cantora, um dia, também, irias. Mas, somos um HINO SACRO, que vem do REINO DO AMOR. Portanto, não passaremos, LOUVEMOS, pois, ao SENHOR !
Obs.: Uso legítimo e literário da Linguagem figurada.
O tema, em questão, é envolvente e apaixonante. A união conjugal é uma dádiva do Senhor, para todos os seres humanos. Todos os que conseguem uma companheira ou um companheiro, no Senhor, conseguiram um “grande tesouro” nesta vida.
Há alguns princípios a serem praticados e respeitados para que tal união tenha o sucesso que o Senhor planejou para um casal. Se formos estudar sobre o pecado, veremos que suas manifestações são puros egoísmos humanos. Quando o praticamos, o nosso eu está centralizado e só estamos pensando em nós mesmos. Portanto, o primeiro princípio é santificador: “Pensar no outro, no( a ) companheiro( a ), e não em si mesmo. O fracasso do casamento, hoje, está baseado, unicamente, no crescimento e domínio, quase que total, do egoísmo.
Como manter um casamento, se me casei mas continuo agindo e pensando como solteiro( a ) ? Tive uma infância difícil e comecei a trabalhar muito cedo. Trabalhava e ajudava meus pais na manutenção da casa e nas despesas da família. Porém, na maioria das vezes, não é assim. Meus filhos, quando começaram a trabalhar, começaram para eles mesmos. Estava feliz por vê-los se mantendo. Não precisavam se preocupar com nenhuma das despesas da casa. O fato de estarem estudando, trabalhando e se mantendo era, para mim, motivo de sobra para glorificar ao Senhor. Na maioria das vezes, é assim.
Se foi assim, com você, nesse período se desenvolve um forte costume de se fazer o que se quer, como se quer e na hora que se quer. Quando a moça ou o rapaz começa a namorar, estão vivendo para si e buscando a realização, pessoal, de cada um. Se o Senhor não trabalhar isso, o noivado e o casamento não o faz. De repente, temos jovens casados que continuam agindo como solteiros.
A união conjugal não resistirá a isso. Se o Senhor não operar um grande milagre, a separação virá, mais dias menos dias. Se o jovem obedecer a Palavra do Senhor, renunciar aos seus caprichos e se dedicar ao companheiro( a ), sua vida será “santificada” e ele( a ) se aproximará do Senhor, mesmo que ainda não seja, totalmente, convertido( “...não estará longe do Reino de Deus.” ).
Quando vier os filhos, eles serão mais santificadores, ainda. Você deverá, agora, estar em último lugar. Quando eras solteiro, por exemplo, recebias o teu pagamento e o gastavas como querias. Compravas o que querias e o que achavas que precisavas. Agora, casado, pensas na esposa e nas necessidades do lar. Se os filhos já chegaram, não serás capaz de satisfazer as suas “necessidades”, sem dar a eles o que precisam. Isto, quando é levado a sério por qualquer dos cônjuges, é Santificador e diminui, e muito, o nosso egoísmo.
A “Doutrina Cristã Católica” que defende o celibato como algo santificador, está tremendamente equivocada. Os Evangélicos, que em sua maioria foram católicos, traz a “cultura” de achar que o jovem, moça ou rapaz, que não se casa, é mais santo que o casado. O jovem, se se dedica à Obra do Senhor, terá mais tempo para a mesma, porém, não será mais santo, por isto. Pelo contrário, conheci alguns que, pela realidade que vivem, são excessivamente “livres”: fazem o que querem, como querem e na hora que querem. Acabam desenvolvendo um “egoísmo agudo” e já não são capazes de “dividir sua vida e liberdade” com ninguém. Aqui vai um “recado profético”: Não abra mão de se casar e constituir família, a não ser que tenhas um “chamado especial”, confirmado pelo Senhor, e que, então, irás gerar “muitos e muitos filhos para o Reino de Deus” Pense, com carinho, nesse recado. É missão de todo ser vivente: nascer, crescer, se reproduzir e morrer. Não se iluda. Depois que a idade passar, se você não foi “pai” ou “mãe” de muitas “vidas em Cristo”, sentirás solidão e grande tristeza por não teres seguido o “caminho natural a todos os seres humanos”.
O segundo e suficiente princípio é o da Responsabilidade, Compromisso e Fidelidade. Os homens, de hoje, são muito irresponsáveis e descomprometidos. Quando a Família era “Patriarcal”, a palavra do homem empenhava sua honra. No Velho Testamento, bastava você “alcançar” o chefe da Família e toda a Família era alcançada. Tanto para o bem, quanto para o mal. O Patriarca não era contestado. Se era um rebelde e murmurador, toda sua família seria extirpada, pois, ele, com sua autoridade já teria “contaminado” toda a sua casa. Hoje, com a liberdade que todos possuem, cada um responderá por suas escolhas e decisões. Só para ilustrar, ironicamente, esse “costume”, pertenço a uma “Família Tradicional Patriarcal Mineira”. Até a geração de meu pai, o Patriarcado foi mantido. Ninguém discutia a sua palavra. Ele, apesar de ser um homem trabalhador, gostava de uma cachaça e fumava todo tipo de cigarro, cigarrilhas e charutos. Um belo dia, ele passou em uma Igreja Metodista Wesleyana e aceitou a Jesus. Quando chegou em casa, exclamou: “De hoje em diante nós somos “crentes”. Minha mãe, católica e fumante, praticante; eu, que estava prestes a fazer a primeira comunhão ...todos nós fomos para a Igreja, no Domingo seguinte e estamos firmes até hoje. Todas as barreiras caíram por terra. Minha mãe foi liberta, extraordinariamente, do vício do cigarro. As imagens de esculturas foram, todas jogadas fora e, por mais engraçado que pareça, o milagre aconteceu.
Hoje em dia, mesmo com muitas testemunhas, com papéis assinados e compromissos na Justiça, com facilidade, descumprimos o que falamos. Nossa fidelidade é quase que nenhuma. Os Evangélicos, por exemplo, mudam de Igrejas como se muda de roupa. É só ouvir algo que não o agrada, e lá se vai o irmão ,com sua Família, para outra Igreja. Como manter a fidelidade e o compromisso no casamento ? Como enfrentar, junto com sua esposa( o ), as lutas e dificuldades que, naturalmente, passarão ? Se buscarmos a Graça do Senhor e o Poder do Espírito Santo, ELE guardará o nosso lar e a nossa Família dessas “pragas do Século” e venceremos; conservando o casamento e o Amor Conjugal. Amém ? Maranata !

Pastor e Professor José Pereira Sotéro.